Saúde à distância: uma tendência que veio para ficar

O mundo vive uma transformação completa. A pandemia do coronavírus obrigou as pessoas, os governos e as empresas a repensar a forma de agir, posicionar-se e relacionar-se. O inimigo invisível baniu beijos e abraços, transformou transportes públicos numa ameaça, pôs as pessoas a trabalhar em casa, esvaziou os consultórios médicos e as salas de aula, cancelou competições desportivas e festas populares e tornou indispensável a máscara de proteção. 

 

Em contrapartida, intensificou a higiene geral e, sobretudo, deixou mais claro do que nunca que já não é possível viver sem os recursos tecnológicos. Graças às ferramentas digitais, as consequências da pandemia foram menos graves do que poderiam ter sido. Com a tecnologia foi possível, por exemplo, manter o contacto com a família e os amigos durante o isolamento social, trabalhar, estudar, praticar exercício físico, divertir-se e, no momento em que a saúde física e mental possa ter ficado mais fragilizada, fazer consultas e acompanhamento médico online. 

 

De acordo com dados do Portal da Transparência do SNS, entre janeiro e abril de 2020 houve um aumento de cerca de 35% nas consultas de telemedicina, em relação ao mesmo período de 2019. Já em abril deste ano o aumento foi de quase 50% comparativamente com o mesmo período do ano passado. Os números mostram que, para não correr riscos desnecessários e não sobrecarregar o sistema de saúde, muitas consultas e pré-diagnósticos passaram a ser realizados remotamente, assim como o acompanhamento da evolução de doenças. 

 

O confinamento mostrou às empresas e às pessoas que a tecnologia é uma forte aliada em muitos aspetos da vida, entre os quais a saúde. O que se viu foi um esforço conjunto para acelerar os processos de implantação de ferramentas digitais capazes de auxiliar no combate à pandemia.

 

Um desses esforços foi a parceria realizada entre os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) e a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) para a criação do Programa de Aceleração Tecnológica na Saúde que, além de capacitar os profissionais de saúde na utilização das ferramentas digitais, incentiva à partilha de conhecimento e boas práticas. 

 

“O contexto da Covid-19 trouxe uma oportunidade única de acelerar a utilização da telemedicina como forma de combater, não só as consultas perdidas, mas também de cumprir as listas de espera e os tempos de resposta para consultas”, informa o Centro Nacional de TeleSaúde (CNTS) na apresentação do projeto.

 

Marcações de consultas mais rápidas, diminuição das filas de espera, poupança de tempo, redução das despesas de deslocação e mais conforto são alguns dos benefícios que a telemedicina oferece à população. A curto e médio prazo, a assistência online aumenta a autonomia dos profissionais de saúde na gestão das suas agendas e reduz o número de pacientes a circular pelos hospitais (o que reduz também os riscos de contaminação), da mesma forma que liberta tempo de consulta para quem realmente precisa de um atendimento presencial.

 

Tanto para os utilizadores como para os pacientes e profissionais da área de saúde, a telemedicina traz uma série de benefícios que já não podem ser ignorados. Aliás, já muito antes do início da pandemia que a RNA Assistência acompanhava de perto esta tendência e investia consistentemente em ferramentas digitais. 

 

A vídeo consulta é um dos vários serviços que aliam tecnologia ao know-how de uma equipa médica formada por profissionais especializados. Com o intuito de fazer chegar um atendimento personalizado a um maior número de clientes, a RNA, através da RNA Medical, disponibiliza consultas por videoconferência para casos médicos de baixa complexidade. Além da consulta e do acompanhamento feito a partir de casa ou de onde o cliente estiver, também é possível obter uma receita online. E toda esta assistência e comodidade estão disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana, inclusive nos feriados – uma solução simples e económica, com alta qualidade, para quem leva a saúde a sério.

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